sábado, 11 de agosto de 2012

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Resenha: "Robinson Crusoé" de Daniel Defoe

Robinson Crusoé
Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, é considerado o precursor do estilo romance na literatura. Escrito no século XVIII, conta a história de um jovem náufrago que vai esbarrar em uma ilha deserta, sendo o único sobrevivente de um desastre que destruiu o navio onde viajava e matou toda a tripulação. Embora seja categorizado como livro de aventura, no melhor estilo capa e espada, é também uma obra que suscita grande reflexão sobre temas como a solidão, a fé, lucidez e perseverança.
É um livro muito interessante, que relata a vida de Robinson Crusoé, que se vê sozinho em uma ilha deserta após o naufrágio de seu barco. A obra me deixou curiosa, eu estava sempre querendo saber como acabaria, e se ele conseguiria um dia sair da ilha. Às vezes, a narração se torna um pouco chata e repetitiva, pois descreve como ele fazia seus utensílios de uso cotidiano constantemente, desde a retirada da matéria-prima até o acabamento final, mas vale a pena continuar lendo, o final é surpreendente. O que mais despertou meu interesse foi que Robinson mudou muito desde o dia em que chegou à ilha, ele aprendeu a dar valor nas pequenas coisas da vida. Em um trecho ele descreve sua ida ao barco que naufragou, lá ele encontra muitas coisas de grande importância para ele, como comida, pólvora e armas, mas o dinheiro, que seria o mais importante para a sociedade ele sequer pensa em levar consigo até sua habitação. É realmente um livro muito bom, e que é possível ler bem rápido, apesar de ser um pouco grande, porque a história é incrível.

Garota Literária, - A

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