quinta-feira, 30 de agosto de 2012

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Os sete pecados capitais da leitura


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Vi isso no blog da Miriam e Kellen Baesso e achei bem legal. Eis as perguntas e suas respostas:
  • GANÂNCIA:
Qual o seu livro mais caro? E o mais barato?
Milena: O mais barato foi Lucíola, do José de Alencar, que eu comprei por R$5 num sebo. O mais caro provavelmente foi  Jogos Vorazes, porque eu comprei pela internet (pouco antes de lançar o filme) e com o frete ficou quase uns R$50.

Alexia: O mais barato foi Senhora, do José de Alencar, comprei por R$12,00 numa feira do livro. O mais caro eu não me lembro qual foi...

  • IRA:
Com qual autor você possui uma relação de amor e ódio?
Milena: Suzanne Collins, autora da trilogia Jogos Vorazes, porque de repente todos os personagens que você mais ama morrem. Só que a história desses livros é tão boa e fez com que eu mudasse meus pensamentos (para melhor) em relação a tantas coisas que eu amo esse livro, e principalmente a autora que é genial.

Alexia: Nicholas Sparks, porque em quase todas as obras uma pessoa morre e a outra sofre a vida inteira ou algo do tipo.


  • GULA:
Qual você devorou sem vergonha?
Milena: A coleção Percy Jackson & Os Olimpianos. Eu confesso que por ser best-seller, nunca foi prioridade minha. Li sobre a coleção, e parecia mesmo ser algo muito bom, então aproveitei que minha amiga tem os livros e ela me emprestou, o que ajudou bastante. Fiquei com eles durante as férias e devorei-os.

Alexia: Hamlet, de William Shakespeare; Diva, de José de Alencar; Lolita, de Vladimir Nabokov e A hora da estrela, de Clarice Lispector . Eu devorei  todos esses livros bem rápido, porque quando uma história é muito boa eu não consigo parar de ler (fico tipo: ''preciso saber o final).

  • ORGULHO:
Qual o livro você tem orgulho de ter lido?
Milena: Dom Casmurro, do Machado de Assis. Geralmente os alunos são obrigados a lerem esse livro na escola, e não gostam justamente por serem obrigados. Então eu decidi que leria por vontade própria, e assim o fiz. Acho que foi justamente por eu não ter sido obrigada a lê-lo que eu gostei tanto, e essa foi a minha intenção ao ler.

Alexia: Senhora, A hora da Estrela, O morro dos Ventos Uivantes, Hamlet, são tantos...Amo de paixão todos esses livros, e me sinto orgulhosa de ter os lido (todas as perguntas estão no singular e as minhas respostas no plural, mas é muito difícil escolher só um sabe?).


  • LUXÚRIA:
Quais atributos você acha mais atraente em personagens masculinas ou femininas?
Milena: Em ambos: serem educados, terem um pouco de mistério sobre quem são e terem sentimentos.

Alexia:  O olhar penetrante de ambos, a delicadeza, a educação, a sabedoria e o mistério escondido atrás dos olhares.
  • INVEJA:
Quais os livros que você gostaria de ganhar de presente?
Milena: São tantos! Mas escolho três: A Paixão Segundo G.H, Clarice Lispector; A Culpa é das Estrelas, John Green e Poemas Completos de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa.

Alexia: Nossa, são tantos, mas eu queria mesmo ter Lolita e A hora da Estrela, são ótimos livros.


  • PREGUIÇA:
Quais livros você tem negligenciado devido à preguiça?
Milena: Todos. Desde que li O Último Olimpiano nenhum livro me parece tão bom (é isso que um livro bom demais faz conosco?). Mas existem alguns que eu venho enrolando pra ler antes de ler O Último Olimpiano, são eles: Lucíola, de José de Alencar; Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis e Senhora, de José de Alencar. Espero que não me entendam mal. Os livros são bons, eu, antes de ler, já sei disso. Mas são brasileiros e sempre têm palavras difíceis, e dão muita volta no assunto. Eu teria que reler o mesmo capítulo milhares de vezes para entendê-lo.
Alexia: Bom, acho que no momento nenhum, até porque semana passada terminei de ler um livro que eu estou lendo desde 2010! Eu sempre lia o começo e parava no meio, depois abandonava, e depois tentava novamente, mas venci a preguiça a terminei. O livro se chama Cuidado: garotas apaixonadas 1 - Tina de Toni Brandão, é um livro voltado para meninas que estão entrando na adolescência (creio eu).






quarta-feira, 22 de agosto de 2012

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Resenha: "A Música Que Mudou Minha Vida", Robin Benway


A vida de Audrey Cuttler não tem sido a mesma desde que aquela música chegou ao topo das paradas. Ela só queria ir a shows, andar com seus amigos e, talvez, arrumar um encontro com o gatinho do trabalho, mas agora Audrey é... famosa! Tudo por causa da música que seu ex-namorado fez sobre o rompimento dos dois - o hit do momento, quer dizer, um desastre! Agora, está na hora da Audrey contar o seu lado da história. (skoob)

Título: A Música Que Mudou Minha Vida
Título original: Audrey, wait!
Autor(a): Robin Benway
Ano: 2009
Páginas: 368
Gênero: Juvenil, Chick-lit
Editora: Galera Record

Esse livro me lembrou bastante da música "Dear John" da Taylor Swift, que ela escreveu para o cantor John Mayer, e foi uma música que, bem, o destruiu. Eu gosto muito dos dois cantores, mas acho que a Taylor foi um pouco imatura de colocar o nome dele numa música que praticamente o destrói (mas isso é algo da própria Swift, escutem Teardrops On My Guitar), mas John Mayer, ao que parece, não foi também o correto da história. John até se manifestou sobre a música esses dias, dizendo que se sentiu humilhado, "como você se sentiria se, por mais baixo que você tenha ido, alguém te chuta ainda mais baixo?". E foi com esse intuito de saber o outro lado da história que eu decidi ler o livro. Audrey é apenas uma adolescente normal de 16 anos, apaixonada por música e que tinha uma namorado vocalista de uma banda. Eles terminam (ela elabora uma lista de razões para ela terminar com Evan), e no mesmo dia ele tem um show, e escreve uma música para ela, intitulada "Audrey, espere", e a música vira um grande sucesso, e a vida de Audrey... bom, a vida dela jamais seria a mesma. O livro tem tudo o que uma história voltada para o público adolescente deve ter: o vilão, a garota má da escola, o garoto fofo e a melhor amiga louca. Não é á toa que as comparações com Meg Cabot são muitas (mas eu gostei mais desse livro do que do outro livro que eu li da Meg). Cada capítulo se inicia com um trecho da letra de alguma música, o que é bem legal. Um ponto negativo do livro é ele ter muitos palavrões. Da mesma maneira que você não precisa de palavrões na vida real para expressar algum sentimento de raiva, etc, nos livros isso também não é preciso. Mas isso acho que deve ser só chatice minha mesmo (=P). 

Garota Literária, -M.








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Book Blogger Hop #1




É fato que a cada dia surgem mais e mais blogs de livros no Brasil e tem muito blogueiro bom por aí que não é conhecido. Inspiradas pelo Book Blogger Hop que a Jennifer criou no Crazy For Books, e do qual participamos na versão em inglês do site, nós decidimos montar uma versão brasileira. A ideia é mostrar a diversidade de blogs literários que temos no Brasil—e conhecer um pouquinho mais dos blogueiros também(Murphy's Library)

Qual a sua reação quando alguém te dá um spoiler -revelações sobre o enredo- de algum livro que você pretende ler?

Milena:  As pessoas não me contam muitos spoilers (só a Alexia, que leu pra mim a última frase de Em Chamas!!! Mas eu vivo contando spoilers pra ela, e ela também me conta alguns, então digamos que é uma troca de spoilers!), eu que costumo contar spoilers para as pessoas, e elas gostam disso! Mas quando eu recebo spoiler de um livro que eu ainda não li, é bem capaz que eu não entenda o spoiler, e se não for muito marcante é provável que eu até esqueça.

Alexia: Quando alguém me dá spoilers eu fico com um pouco de raiva, principalmente quando ela me conta o tão esperado fim da história. Meu problema é que eu SEMPRE lembro de spoilers de livros que eu ainda não li e então fica meio chato ler e já saber a história toda. Eu sei que é meio difícil segurar os spoilers, é uma coisa meio incontrolável, eu sempre tenho que contar pra alguém o que eu achei do livro e tudo mais (nessas horas a minha mãe tem que me aguentar contando spoilers, e além disso os comentários).

sábado, 11 de agosto de 2012

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Resenha: "Robinson Crusoé" de Daniel Defoe

Robinson Crusoé
Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, é considerado o precursor do estilo romance na literatura. Escrito no século XVIII, conta a história de um jovem náufrago que vai esbarrar em uma ilha deserta, sendo o único sobrevivente de um desastre que destruiu o navio onde viajava e matou toda a tripulação. Embora seja categorizado como livro de aventura, no melhor estilo capa e espada, é também uma obra que suscita grande reflexão sobre temas como a solidão, a fé, lucidez e perseverança.
É um livro muito interessante, que relata a vida de Robinson Crusoé, que se vê sozinho em uma ilha deserta após o naufrágio de seu barco. A obra me deixou curiosa, eu estava sempre querendo saber como acabaria, e se ele conseguiria um dia sair da ilha. Às vezes, a narração se torna um pouco chata e repetitiva, pois descreve como ele fazia seus utensílios de uso cotidiano constantemente, desde a retirada da matéria-prima até o acabamento final, mas vale a pena continuar lendo, o final é surpreendente. O que mais despertou meu interesse foi que Robinson mudou muito desde o dia em que chegou à ilha, ele aprendeu a dar valor nas pequenas coisas da vida. Em um trecho ele descreve sua ida ao barco que naufragou, lá ele encontra muitas coisas de grande importância para ele, como comida, pólvora e armas, mas o dinheiro, que seria o mais importante para a sociedade ele sequer pensa em levar consigo até sua habitação. É realmente um livro muito bom, e que é possível ler bem rápido, apesar de ser um pouco grande, porque a história é incrível.

Garota Literária, - A