sexta-feira, 29 de junho de 2012

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Resenha: “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry

O Pequeno Príncipe é uma fábula. Ou se preferirmos, uma parabola. Não é um livro para crianças, porque traz justamente a mensagem da infância, a mensagem da criança. Essa criança que irromperá de repente no deserto do teu coração, a milhas e milhas de qualquer região habitada. A menos que não queira ver, a face do Pequeno Principe, a face de um outro, coroada com os espinhos da rosa.... Este livro é também um teste. É o verdadeiro desenho numero 1. Se não o quiseres compreender, se não te interessas pelo seu drama, fica aqui a sentença do Principe: Tu não és um homem de verdade. Tu não passas de um cogumelo
O Pequeno Príncipe é um romance publicado pelo escritor francês Antoine de Saint-Exupéry em 1943 nos Estados Unidos. 
É um livro fino, tem 72 páginas e figuras divertidas e que em alguns momentos situam o leitor durante a narração.
O narrador certo dia em uma viagem pousa no deserto devido a uma falha no motor de seu avião. Após algum tempo uma criança aparece, ele faz uma série de perguntas mas o menino não responde nenhuma delas e pede apenas que ele desenhe um carneiro. O narrador desenha uma caixa, e diz ter um carneiro dentro pois fora desencorajado da carreira de pintor na sua infância, portanto não sabia desenhar. O menino fica muito satisfeito, e aos poucos o homem vai ganhando a confiança do menino. 
O pequeno príncipe, como é chamado pelo narrador conta-lhe toda sua história, sobre seu planeta e suas viagens à outros planetas desconhecidos. Os dois passam apenas oito dias juntos, mas quando precisaram se despedir, foi um grande sofrimento para os dois.
Muitas pessoas haviam me indicado esse livro, porém achava que era um livro infantil. Não, não é um livro para crianças. É um livro que se formos analisar bem, traz muitas filosofias e importantes morais. Eu adorei o livro, adorei a forma como o autor critica os adultos que têm mania de sempre complicar tudo. A obra leva-nos a refletir, e a pensar como éramos felizes quando pequenos, sem preocupações, sem complicações. É um livro que faz com que você veja que não há nada melhor do que ser criança e mesmo não sendo, o importante é ter o espírito alegre de uma.
A obra é voltada para pessoas de todas as idades.
Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry foi escritor, ilustrador e piloto. Ele foi o terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe.

Garota Literária, -A 

domingo, 10 de junho de 2012

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Resenha: ‘’Contos de Escola’’ de Moacyr Scliar e outros

Quanta coisa acontece na escola! Por ser justamente o lugar em que vivemos alguns dos momentos mais importantes de nossa vida, a escola é o palco das histórias aqui reunidas. Escritos por grandes autores nacionais da atualidade, estes contos narram emoções, experiências, encontros e desencontros, aquelas pequenas e grandes coisas, que, somadas, vão construindo o que somos por dentro. E é por isso que, mesmo depois de muito tempo, a escola continua ali, morando no coração da gente, como narram essas histórias cheias de sensibilidade.
Contos de escola é um livro que reúne um conto de seis autores, sendo eles: Adriana Falcão, Charles Kiefer, João Anzanello Carrascoza, Lourenço Cazaré, Moacyr Scliar e Wladimir Catanzaro. Os contos são curtos e o livro tem ao todo 64 páginas, a obra foi publicada pela Editora Alexandria. A cada conto há duas ilustrações feitas pelo desenhista Marcos Garuti, as imagens são coloridas em tons de laranja e preto. São desenhos interessantes, nos quais deve-se prestar atenção para identificar o que o desenho é, e qual a relação que existe entre ele e o texto.
Esse livro foi escolhido pela professora de Língua Portuguesa no primeiro bimestre , já que ele ajudaria com o nosso conteúdo. O livro é realmente muito bom. Cada conto é especial á sua maneira. Eu gostei muito do conto Anos A. I. de Moacyr Scliar, os personagens são muito interessantes e a história é apaixonante e prende o leitor do início ao fim. Outro conto que eu adorei foi o Chamada de João Anzanello Carrascoza, a história é muito triste, mas eu particularmente adoro esse tipo de trama. O livro em si me agradou muito, os contos são rápidos, divertidos, surpreendentes e alguns até emocionantes. Os personagens de todos os contos são muito bem elaborados, cada um com sua personalidade e uma visão diferente do mundo. Não há nada que me desagradou na obra, como eu já disse, eu gostei bastante do livro.
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Resenha do livro: “O Morro dos Ventos Uivantes” de Emily Brontë


"SE O AMOR DELA MORRESSE, eu arrancaria seu coração do peito e beberia seu sangue."
O livro favorito do casal do momento: Bella e Edward! Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. "Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff", diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais belas de todos os tempos, O morro dos ventos uivantes é um clássico da literatura inglesa e tornou-se o livro favorito de milhares de pessoas, inclusive dos belos personagens de Stephenie Meyer.

O morro dos ventos uivantes  de Emily Brontë foi publicado em 1847 e hoje é considerado um clássico da literatura inglesa.Foi o único romance de Emily, que morreu um ano após a sua publicação.
O livro ora é narrado por um inglês chamado Lockwood, ora por uma governanta cujo nome é Ellen Dean. A criada a pedido de seu patrão, conta toda a vida de Heathcliff, o proprietário de duas grandes propriedades, na qual uma delas chamada Granja dos Tordos fora alugada pelo Sr. Lockwood, e em uma visita à outra, chamada Morro dos ventos uivantes, ele se depara com um nome: Catherine, e pede para Ellen contar toda a história do Sr. Heathcliff e a misteriosa moça.
É uma narrativa longa, tem ao todo 292 páginas, dividas em 34 capítulos. O foco narrativo é a vida do Sr. Heathcliff desde a infância até a sua morte.
Ellen Dean conta ao Sr. Lockwood tudo sobre a vida do Sr. Heathcliff incluindo sua paixão ardente por sua amiga Catherine. Heathcliff fora levado para a casa do Sr. Earnshaw, pai de Catherine e Hindley. Quando criança, sofria com as agressões de Hindley, que sentia ciúmes dele, pois era o preferido do pai. Ao longo do seu crescimento, Heathcliff se apaixona por sua amiga Catherine, e fica muito chateado quando ela casa-se com Edgar Linton, um garoto de boa família e muito bem sucedido. Após tal acontecimento Heathcliff vai embora de sua casa.
Após alguns anos, ele reaparece,  e discute com Catherine e o seu marido, que o proíbe de visitá-la em sua propriedade. Catherine fica doente, e pouco antes de morrer, dá a luz a uma linda menina, que o pai coloca o nome de Catherine, mas a chama de Cathy, porque o nome inteiro o traz muitas lembranças. Heathcliff, com a morte de seu grande amor se torna frio, insensível e cruel. E por vingança ao Sr. Linton, casa-se com sua irmã, Isabella, que é maltratada por ele e foge. Pouco tempo depois ela tem um filho que em homenagem ao irmão, resolveu chamar de Linton. Pouco tempo depois ela morre e o tio do garoto vai buscá-lo.
Master Linton vai morar na casa do pai, e Cathy vai visitá-lo frequentemente enquanto o Sr. Heathcliff não está em casa. O pai de Cathy descobre as visitas e a proíbe de visitá-lo, então ela começa a trocar cartas de amor com seu primo. Algum tempo depois o Sr. Heathcliff obriga-os a casarem-se para ficar com todos os bens de Cathy após a morte de seu pai, fato que não tardou a acontecer devido a uma forte gripe. Poucas semanas depois da morte do Sr. Linton o marido de Cathy, Master Linton vem a falecer. Heathcliff fica com toda a herança do Sr. Linton e procura um inquilino para a Granja dos Tordos, que não tardou a aparecer:  o Sr. Lockwood alugara a Granja para isolar-se do mundo, já que ela encontrava-se em um lugar afastado da cidade.
Pouco tempo depois de alugar a Granja, Lockwood decide voltar para a cidade e o faz. Meses depois retorna ao Morro dos ventos uivantes, local onde Ellen trabalha e ela o informa de que o seu patrão, Sr. Heathcliff faleceu e olhe conta tudo detalhadamente: Em um dia do mês de Abril, ele decidiu sair e retornou na manhã seguinte, com uma estranha felicidade estampada em seu rosto, todos estranharam, mas não se atreveram a perguntar. Os dias que seguiram o a fuga de Heathcliff foram marcados pela estranha felicidade dele e um fato curioso: ele se recusava a alimentar-se e em uma noite morreu com um sorriso estampado em seu rosto. Morreu feliz, talvez por saber que estaria ao lado de sua amada novamente.Após a morte de Heathcliff, Cathy casou-se com Hareton, seu primo e eles se mudaram para a Granja dos Tordos com Ellen Dean.
Após Ellen terminar a história, Sr. Lockwood deu a ela uma gratificação e foi embora, passou pelo cemitério e lá ele encontrou as três lápides que desejava: No meio a de Catherine, a de Linton de um lado e a de Heathcliff do outro.
O morro dos ventos uivantes me surpreendeu. Muitas foram as vezes queb mudei de opinião a respeito dos personagens. É um livro que prende o leitor do início ao fim, acontecimentos não faltam na obra, e isso me agradou muito porque o livro não se torna tedioso. Ele apresenta uma linguagem um pouco difícil por se tratar de um clássico, mas mesmo sem saber o significado de algumas palavras é possível entender o que o enunciado quer passar. É uma narrativa empolgante, que leva o leitor a pensar e imaginar, e o que mais me surpreendeu durante a leitura do livro foi que a obra narra a vida de três gerações.
A obra é recomendada para todos que se interessam por literatura.
A autora  dessa obra morreu aos 30 anos de idade, um ano após sua publicação  e não assistiu ao grande sucesso que ela causou.

Garota Literária, -A

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Resenha: "Percy Jackson e O Ladrão de Raios"


Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.

O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos - jovens heróis modernos - terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que a fúria dos deuses.



(Sinopse feita pelo site skoob.com.br)

Não, eu não obedeci Percy Jackson e continue lendo. Já imaginou se os deuses do olimpo estivessem aqui em pleno século XXl? E, claro, tivessem filhos com humanos, os chamados semideuses? Percy Jackson é filho de Poseidon, o deus dos mares, e descobre isso apenas com 12 anos de idade, após vários acontecimentos bizarros ao longo desse tempo, em que foi expulso de diversas escolas. Poseidon assume Percy como seu filho para que ele possa entrar em uma missão para achar o raio de Zeus (que o próprio Percy é acusado de ter roubado) até o solstício de verão. Há uma versão cinematográfica do primeiro livro, mas, como sempre, o livro é um zilhão de vezes melhor. Até hoje temos apenas o primeiro livro cinematografado, e o segundo está sendo filmado, se não me engano. Eu, que nunca gostei muito de mitologia grega, agora gosto, e muito! Rick consegue deixar a mitologia grega bem mais divertida. Transformar a professora em pó, atear fogo num ônibus, ter um poodle conselheiro, encontrar com Medusa, seu melhor amigo ser um menino-bode, Ares pagar cheesburgers para você e seus amigos (o que realmente é um presente de grego). Rick Riordan realmente conseguiu me prender à esse livro! Cada capítulo novo criava em mim uma curiosidade, tanto que eu dizia que iria ler só mais um capítulo e acabava quase terminando o livro!!! Eu, que não gosto de histórias muito fantásticas me apaixonei por esse livro, e já estou curiosíssima para ler o segundo livro. Às vezes, dar uma chance para esses best-sellers pode não ser algo ruim, às vezes...

Garota Literária, -M.